Mato Grosso do Sul enfrentará, nesta sexta-feira (14), um clima de altas temperaturas, possivelmente alcançando recordes em várias regiões do estado. A previsão aponta para um aumento significativo nos termômetros, com valores que podem superar os 35°C em diversas cidades, incluindo Campo Grande. A combinação de calor intenso e umidade baixa causará desconforto, especialmente nas áreas onde o calor será mais acentuado, como no oeste, sudoeste e sul do estado. O fenômeno climático está relacionado a um sistema de alta pressão atmosférica, que influencia as condições meteorológicas da região, resultando em calor extremo e chuvas isoladas.
As temperaturas elevadas em Mato Grosso do Sul são esperadas nas regiões sul, leste e sudeste, com máximas de até 38°C. Em localidades do sudoeste e pantaneira, a sensação de calor será ainda mais intensa, com mínimas entre 24°C e 26°C e máximas que podem alcançar 39°C. Além disso, o índice de umidade relativa do ar estará bem abaixo do ideal, oscilando entre 20% e 40%, o que pode agravar os problemas respiratórios para quem sofre com doenças respiratórias. Apesar do clima quente, há previsão de chuvas isoladas que podem amenizar momentaneamente as altas temperaturas.
Em algumas localidades de Mato Grosso do Sul, como Porto Murtinho, a previsão é de que as temperaturas máximas cheguem a 37°C, e a umidade relativa do ar seja especialmente baixa. Nessa região, a sensação de calor será forte, o que pode causar desconforto em função da intensa onda de calor que se espalha desde o norte da Argentina até a região pantaneira. Mesmo com a previsão de calor histórico, as chuvas isoladas podem ocorrer, mas não há expectativa de grandes precipitações. Em algumas áreas, essas chuvas podem ser acompanhadas de tempestades rápidas e raios.
Em Campo Grande, a capital do estado, o calor será intenso durante a tarde, com temperaturas que podem variar entre 21°C e 35°C. Mesmo que as chuvas típicas de verão sejam comuns durante esta época do ano, elas devem ser passageiras e com baixos volumes de precipitação. A cidade de Campo Grande, como outras regiões, experimentará uma combinação de sol forte e nuvens que podem gerar tempestades pontuais, embora não se espere que estas chuvas amenizem de forma substancial o calor registrado.
O impacto do calor histórico será mais sentido nas áreas com menor cobertura vegetal, onde a evaporação da água da superfície é mais rápida, causando um aumento na sensação térmica. Além disso, a falta de chuva constante pode agravar os problemas típicos da estação seca, como o aumento de queimadas e a escassez de água nas represas. As autoridades recomendam cuidados extras com a hidratação e a exposição ao sol para evitar problemas de saúde, como desidratação e insolação.
A previsão de calor histórico em Mato Grosso do Sul, embora seja um fenômeno comum nesta época do ano, traz desafios para os moradores, especialmente devido ao baixo índice de umidade. As chuvas, embora isoladas, são uma esperança para amenizar a onda de calor, mas, como mencionado, a expectativa é de que elas ocorram apenas de forma pontual. Por isso, as medidas de precaução devem ser mantidas, principalmente em áreas mais afetadas pela seca.
As altas temperaturas também têm impactos diretos na agricultura e nas atividades rurais do estado. A falta de chuva e o calor excessivo podem prejudicar as lavouras e afetar a produtividade das culturas típicas de Mato Grosso do Sul, como a soja, o milho e o arroz. A irrigação, portanto, torna-se ainda mais essencial durante esse período de calor histórico. O cenário exige que os produtores se adaptem às mudanças climáticas e busquem alternativas sustentáveis para garantir a produção.
Com a combinação de calor histórico e chuvas isoladas, os moradores de Mato Grosso do Sul devem redobrar a atenção para os alertas climáticos e se preparar para um período de calor extremo. As autoridades locais seguem monitorando as condições meteorológicas e orientando a população a adotar medidas de proteção, especialmente para evitar os riscos causados pelo calor intenso, como o aumento da incidência de doenças respiratórias e cardiovasculares.