A mamografia é um dos exames mais importantes na luta contra o câncer de mama. Conforme informa a Dra. Thaline Neves, sua realização periódica é fundamental para a detecção precoce da doença, fator que aumenta significativamente as chances de cura e reduz a necessidade de tratamentos mais agressivos. Pois, quando o tumor é identificado ainda em estágio inicial, é possível agir com mais rapidez e assertividade, preservando a saúde e a qualidade de vida da paciente.
Logo, entender o papel da mamografia na prevenção e no diagnóstico do câncer de mama é um passo importante para incentivar o cuidado contínuo com a saúde feminina. Portanto, continue a leitura para saber como esse exame funciona, qual a sua eficácia e por que ele deve fazer parte da rotina de cuidados médicos.
Como a mamografia funciona na prática?
A mamografia é um exame de imagem que utiliza raios X para produzir imagens detalhadas das mamas. Ela permite identificar alterações como nódulos, calcificações e assimetrias, muitas vezes imperceptíveis ao toque ou a outros métodos clínicos. O exame é simples, rápido e realizado por profissionais capacitados, com equipamentos desenvolvidos para garantir segurança e conforto à paciente.

Isto posto, o procedimento pode causar certo desconforto momentâneo devido à compressão das mamas, mas esse incômodo é breve e não representa risco à saúde, de acordo com Thaline Neves. A compressão, aliás, é necessária para obter imagens mais precisas, reduzindo a dose de radiação e facilitando a identificação de eventuais lesões.
Além disso, a mamografia pode ser realizada em duas modalidades: a mamografia de rastreamento, indicada para mulheres assintomáticas, geralmente a partir dos 40 ou 50 anos, e a mamografia diagnóstica, que serve para investigar alterações já percebidas em exames clínicos ou relatos da paciente.
Por que a mamografia é eficaz na prevenção do câncer de mama?
A eficácia da mamografia na detecção precoce do câncer de mama está comprovada por estudos médicos e pela experiência prática de profissionais da área. Inclusive, o exame é capaz de identificar tumores com milímetros de diâmetro, mesmo antes de qualquer sintoma surgir. Segundo a médica proprietária da Clínica View, Thaline Neves, isso permite começar o tratamento em uma fase inicial, com maiores chances de cura e menores impactos físicos e emocionais.
Em muitos casos, a mamografia consegue detectar alterações suspeitas até dois anos antes de se tornarem palpáveis. Esse tempo é precioso e pode representar a diferença entre um tratamento conservador e um procedimento mais invasivo, como a mastectomia. Assim sendo, a periodicidade do exame também é um fator relevante. Portanto, mulheres com risco médio devem realizar a mamografia anualmente, enquanto aquelas com histórico familiar de câncer de mama podem precisar iniciar o rastreamento mais cedo, conforme orientação médica.
Os benefícios da detecção precoce
Detectar o câncer de mama precocemente traz uma série de vantagens que vão além da possibilidade de cura, como pontua a Dra. Thaline Neves. Abaixo, listamos os principais benefícios, conforme apontado por especialistas da área.
- Maior chance de cura: Quando descoberto no início, o tumor pode ser tratado com maior eficácia e menores chances de recidiva.
- Menor agressividade no tratamento: Em muitos casos, não é necessário recorrer à quimioterapia ou à remoção total da mama.
- Preservação da autoestima: Intervenções menos invasivas contribuem para manter a imagem corporal e o bem-estar emocional da mulher.
- Redução da mortalidade: A mamografia tem impacto direto na diminuição das taxas de óbito por câncer de mama.
- Economia para o sistema de saúde: Diagnósticos precoces reduzem custos com tratamentos prolongados e internações.
Esses benefícios reforçam a importância da mamografia como ferramenta de rastreamento e prevenção. Ela permite uma abordagem médica mais humanizada e centrada na qualidade de vida da paciente.
Como vencer o medo e tornar o exame parte da rotina?
Por fim, o receio de realizar a mamografia ainda é um obstáculo para muitas mulheres. Conforme pontua Thaline Neves, questões como o medo da dor, do diagnóstico ou até da exposição corporal podem levar ao adiamento do exame. No entanto, é importante lembrar que o cuidado com a saúde deve estar acima dessas barreiras emocionais.
Todavia, os profissionais de saúde têm buscado tornar o exame mais acolhedor e menos desconfortável, oferecendo orientações claras, suporte psicológico e um ambiente mais humanizado. Dessa forma, o diálogo transparente e o incentivo à informação são ferramentas fundamentais para vencer esse medo. Mas, no final das contas, a mamografia salva vidas, e incorporá-la à rotina é um gesto de responsabilidade consigo mesma.
A conscientização e a prevenção salvam vidas
Em última análise, a mamografia é um recurso essencial no combate ao câncer de mama. Uma vez que sua capacidade de identificar lesões em fase inicial transforma o cenário do tratamento, permitindo abordagens menos invasivas, com mais chances de cura e menos impactos físicos e emocionais. Logo, investir na prevenção é uma forma de cuidar da vida de forma ativa e consciente.
Autor: Anton Vlasov