Segundo o professor João Augusto Lobato Rodrigues, o empreendedorismo intergeracional vem ganhando força e essa união entre diferentes gerações — avós, pais, filhos e até netos — pode ser extremamente positiva, já que cada geração traz seu próprio conjunto de habilidades, experiências e perspectivas. Quando bem coordenada, essa colaboração pode fazer o negócio crescer e se adaptar com facilidade às mudanças de mercado. Ao longo deste conteúdo, veremos algumas estratégias para promover o sucesso no empreendedorismo intergeracional.
Como as experiências das gerações mais velhas podem agregar valor?
As gerações mais velhas, como pais e avós, trazem para o negócio a sabedoria acumulada de anos de experiência. Muitas vezes, são eles que construíram a empresa e a mantiveram em pé durante décadas, enfrentando dificuldades e aprendendo com erros e acertos. Esse conhecimento profundo é um ativo valioso que ajuda a família a evitar armadilhas e a tomar decisões fundamentadas em uma base sólida.
Como sugere João Augusto Lobato Rodrigues, os mais velhos geralmente têm um olhar mais cuidadoso para a gestão financeira e a construção de relacionamentos duradouros com fornecedores e clientes. Essa abordagem mais cautelosa e relacional pode servir como um contrapeso essencial às ideias inovadoras e, por vezes, mais arriscadas dos mais jovens. Dessa forma, a experiência dos mais velhos ajuda a estabilizar o negócio, garantindo que as inovações se sustentem a longo prazo.
Qual é o papel das novas gerações na modernização dos negócios familiares?
Os membros mais jovens da família, como filhos e netos, trazem um frescor ao negócio com suas ideias modernas, familiaridade com tecnologia e um olhar mais voltado para o futuro. Crescendo em uma época onde a inovação e a digitalização estão no centro das atenções, eles podem sugerir maneiras de modernizar operações, usar redes sociais para atrair clientes e explorar novos canais de venda.
Além disso, para o doutor em administração João Augusto Lobato Rodrigues, os mais jovens são frequentemente mais conectados às novas demandas dos consumidores, que buscam por produtos e serviços sustentáveis e éticos. Ao ouvir e adotar as ideias dos jovens, as empresas familiares podem se adaptar e até expandir seus mercados, incorporando práticas e produtos alinhados às expectativas dos consumidores modernos.
Como a comunicação intergeracional pode fortalecer o negócio?
Para que o empreendedorismo intergeracional realmente funcione, é fundamental que haja uma comunicação clara e aberta entre todas as gerações envolvidas. Isso significa que tanto os mais jovens quanto os mais velhos precisam estar dispostos a ouvir e respeitar a perspectiva um do outro. Da mesma forma, o que pode parecer uma “pressa” dos jovens pode ser uma vontade de se adaptar rapidamente às mudanças.
Um diálogo respeitoso ajuda a evitar conflitos e promove um ambiente onde todos se sentem valorizados. Com essa comunicação, cada geração pode ver como a outra complementa suas habilidades e conhecimentos, criando um equilíbrio saudável entre tradição e inovação. Reuniões regulares e uma cultura de feedback ajudam a garantir que as decisões sejam tomadas em consenso, conforme demonstra João Augusto Lobato Rodrigues, executivo do Grupo Líder.
Fortalecendo laços e negócios
Em resumo, conforme João Augusto Lobato Rodrigues, o empreendedorismo intergeracional é uma excelente maneira de unir as forças de diferentes gerações em prol do sucesso de um negócio familiar. Com as experiências das gerações mais velhas, a inovação das gerações mais jovens e uma comunicação aberta e respeitosa, empresas familiares podem construir uma base sólida e adaptável. Esse modelo de empreendedorismo garante que a empresa continue prosperando de geração em geração.